MEMÓRIA ACADÊMICA
QUINTO CICLO DE FORMAÇÃO DE EXTENSIONISTAS
No dia 11 de setembro de 2015, realizou-se o quinto Ciclo de Formação de Extensionistas, no Auditório do DEMID-CCHLA. Neste Ciclo tivemos a frente dos trabalhos a servidora Iolanda Oliveira, uma das coordenadora do Projeto Ciclo de Cooperação Dialógico Vivencial no Campo da Extensão Universitária aprovado no PROBEX-2015.
Este Ciclo teve um
tom especial se pautando em Experiências de Extensão. No primeiro momento do ciclo
recebemos como convidados Mãe Tuca, Renato Bonfim e Alessandro Amorim membros da Casa De Cultura Ilé Asé D'osoguiã – IAO, fundada em março de 2009.
Mãe
Tuca é autoridade maior do ILÉ ASÉ
D'OSOGUIÃ e acumula um rico curriculo com sua formação na área do direito. Atulamente é Diretora para assuntos com a comunidade da ONG Casa de Cultura
IAO, Conselheira Suplente do Biênio 2015/2017 e responsável pelo processamento de
dados do Mapeamento dos Terreiros do Município de João Pessoa. Recentemente foi
premiada pela CUFA com o Projeto Difusão da Cultura Afro-brasileira com
Inclusão Digital.
Mãe Tuca e Renato no diálogo com os cursistas apesentaram a experiência da Casa de Cultura Ilé Asé d'Osoguiã – IAO, reconhecida como casa de Matriz Africana, esclarecendo que a Casa busca através da Cultura, do Esporte e da Educação desenvolver junto às crianças, jovens e adultos negros(as), praticantes de religiões de matrizes africanas e as que vivem em situação de vulnerabilidade social o reconhecimento da contribuição do negro, o respeito ao meio ambiente, a integração com a comunidade e um acesso mais pleno e frutífero ao conhecimento. Um aspecto importa ressaltado no relato de Mãe Tuca é que a Casa, como instituição de utilidade pública sem fins lucrativos, atua na promoção da inclusão social, Digital, a humanização e integração comunitária e na defesa dos bens sociais, coletivos, buscando apoio financeiro de agentes públicos e privados, interessados em fazer parcerias para o desenvolvimento sócio econômico da comunidade local.
Após
a explanação de Renato e Mãe Tuca, o professor Alessandro
Amorim, falou sobre o trabalho que vem desenvolvendo a frente
do Núcleo de Formação de Agentes de Cultura
da Juventude Negra (NUFAC) de João Pessoa (PB), que funciona com o apoio da Fundação Palmares, UNESCO, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, para cumprir as diretrizes estabelecidas pelos Plano Plurianual do Governo Federal e Plano Nacional de Cultura. No seu relato o Porfessor Alessandro acrescentou que o NUFACS, atua formando jovens que se auto declaram negros e negras entre 15 e 29, ofertando cursos de Produção Cultural, de Confeccionador e de Biojóias.
Ao final da apresentação, Iolanda agradeceu a participação da Casa de Cultura Ilé Asé d'Osoguiã – IAO, nessa integração com a UFPB, através da parceria com o Projeto que iniciou no PROBEX-2014, com a participação dos estudantes do PEC-G, advindo dos países africanos que puderam se integrar a dinâmica da Casa. No ano de 2015 a Casa celebrou o convênio com a UFPB objetivando o desenvolvimento de programas de estágio curricular, com a finalidade complementar a formação dos estudantes de cursos de licenciaturas com um período regular de aprendizado prático. No término deste primeiro momento da noite, os cursistas foram convocados a se levantarem e acolherem os convidados que saudaram o coletivo, sedo convidados a participar do momento seguinte de interação, onde foi servido comidas tipicas da culinária nordestina: vatapá, caruru, acarajé e mugunzá.
No segundo momento do Ciclo tivemos um momento singular de troca de experiências, coordenado pela estudante de Ciências Socais, Helainy Emilia Lira de Sousa que abriu espaço para que os cursistas pudessem socializar suas experiências no campo da extensão entre os cursistas. Na dinâmica do curso contamos com a presença de vários pesquisadores, destacando o depoimento de Jucilene Dias, aluna do Mestrado em Educação da UFPB, pela Linha de Pesquisa em Educação Popular que tem como objeto de pesquisa as práticas de extensão universitária popular. Apontou que ao analisar a proposta dos ciclos formativos percebeu que a participação implicada nessas atividades, além de favorecer a troca de experiências e saberes, de certo modo colaborou para o amadurecimento do seu olhar enquanto pesquisadora. Tivemos também um relato especial do Professor de Libras que com a ajuda da interprete pode falar sobre conhecimentos e aprendizados gerados na dinâmica dos ciclos.
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